wandemberg diz (13:40):
mas vai ser à tarde.
ÐΣßøЯΛ diz (13:41):
mas a tarde é tão grande,
ÐΣßøЯΛ diz (13:41):
no inicio ainda tá frio e no final já tá escuro,
ÐΣßøЯΛ diz (13:41):
de tão grande que ela é.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Eu aprendi
que eu preciso admitir erros, mesmo que o orgulho
faça-me lacrimejar,
choramingar,
lágrimas salgadas.
não é contagiante.
faça-me lacrimejar,
choramingar,
lágrimas salgadas.
não é contagiante.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Eu estava viva
E foi assim que começou a música de quando eu tinha quatorze anos, o nome daquela música era o nome da pessoa que saísse de mim ganharia. Passaram-se quase cinco anos eu torno a ouvi-la.
E o lugar mais propício pra eu acender aquela vela qual era? O quintal, voltei pro quintal após ter tomado uma xícara de café, e o som daquela música era mais que contagiante, embalava na balada que insistia em abalar eu comecei a entrar quase que sem sentir ou sentindo demais meu corpo seguindo o movimento daqueles instrumentos de cordas e sopros.
Eu me sentia viva cada vez que eu colocava os pés no chão, o meu pé quente e seco com a sujeira que expelia do chão do quintal, o vento batia e batia com a força do vento aliado com os movimentos fortes das folhas da bananeira, ventando, esquentando, o sol aquecendo, e meus pés pulando, e o vento levava meus cabelos que estavam soltos por ser a hora em que eu acabara de acordar.
Era como se onde eu estaria naquela exata hora houvesse muita ausência de gravidade, e aquela dança tomou conta de tudo, fomos eu e ela acontecendo, à medida que ela ia tocando eu ia me revigorando, renovando, dançando, girando...
terça-feira, 2 de setembro de 2008
A manhã de hoje
a contente miopia
de ver tudo detalhado
entre cabelos não muito curtos,
lisos e castanhos
o foco
do verde vivo.
de ver tudo detalhado
entre cabelos não muito curtos,
lisos e castanhos
o foco
do verde vivo.
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